Presidente minimizou as manifestações

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi mais uma vez alvo de manifestações contrárias durante a noite da última segunda-feira, 20, em Nova York. Como de praxe, o político minimizou as manifestações a fim de manter a narrativa falsa de um popularidade em alta, o que não existe.
Aos gritos de ordem de “genocida”, “assassino”, “corrupto”, entre outros, manifestantes se posicionavam de maneira contrária ao chefe do Executivo brasileiro. O político ainda presenciou passagem de caminhões com telões que reproduziam a mensagem: “Amazon or Bolsonaro”, que na tradução diz “Amazônia ou Bolsonaro”.
O ato ocorreu na residência da Missão do Brasil junto às Nações Unidas. Conforme o jornal O Dia, Bolsonaro foi recebido por Ronaldo Costa Filho, representante do país na ONU. Acuado pelos protestos, o presidente tentou descredibilizar e ofender os manifestantes, assim como proferiu ataques a imprensa.
“Olha aqui, tem aproximadamente dez pessoas aqui fazendo um escarcéu. Pessoas fora de si e, logicamente, a imprensa brasileira vai dizer que houve uma manifestação enorme contra mim aqui em Nova York. Esse bando que está aqui podia… Esse bando nem sabe o que está falando ali. Estão protestando, deveriam estar em um país socialista e não nos Estados Unidos. Não tem ninguém”, declarou.
O jornal Folha de S.Paulo, que os protestos com os foi organizado por um grupo de ativistas brasileiros e norte-americanos, intitulados de Amazon Watch e US Network for Democracy in Brazil (Rede dos Estados Unidos pela Democracia no Brasil). Também participaram outros integrantes que preferem ficar em anonimato.