Números foram verificados pelo “Aos Fatos”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu 2.516 – média de 6,9 – declarações falsas ou distorcidas por dia em 2021. O número é de levantamento realizado pela agência de checagem “Aos Fatos”.
Até o ano passado, o político acumulava média de 4,3 mentiras desde que assumiu o governo do País, em janeiro de 2019.
No primeiro ano de mandato, conforme dados do ‘Aos Fatos, foram 606 declarações foram classificadas como falsas ou distorcidas, o que representa média de 1,6 por dia. Em 2020, o número subiu para 1.592, ou seja, 4,36 para cada dia do ano.
Em 2021, a agência de checagem contabilizou 2.516 falas com informações sem base na realidade, o que representa média de 6,9 ao dia. Desse total, 1.278 declarações mentirosas do presidente foram sobre a Covid-19. Desde o início da pandemia, o chefe do Executivo já somou são 2.183 manifestações fadas sobre o assunto.
O segundo alvo de inverdades mais acionado pelo ex-deputado foi relacionado a economia brasileira em 2021. Na principal delas, Bolsonaro mentiu, 58 vezes segundo dados do ‘Aos Fatos’, que Brasil criou mais empregos formais em 2020 do que no ano anterior. Na realidade, conforme a revisão do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve perda de 191.500 postos de trabalho em no ano.
Outras 145 declarações falsas forma sobre assuntos relacionados as eleições. distorcidas a respeito das eleições. A maioria capitaneadas pela pauta do voto impresso que foi difundida por sua base eleitoral, mas sequer teve força para avançar no Congresso Nacional.
Por 27 vezes o presidente afirmou que não há a possibilidade de auditagem dos votos – apesar de as urnas eletrônicas já serem auditáveis – mas jamais o político apresentou qualquer prova de suas teorias.